Crise na ULBRA
Ulbra: sindicatos querem a interdição e o afastamento do reitor
Segundo o diretor do Sinpro-RS, a intenção agora é pedir providências à promotoria.
Diário de Canoas
Canoas - A crise financeira da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) deixa impacientes trabalhadores da saúde e da educação. Sem receber salários desde dezembro, eles aguardam ainda o pagamento do 13º salário. Sete entidades sindicais vão propor a interdição da universidade e o afastamento do reitor, Ruben Becker, ao Ministério Público Federal. A decisão saiu de reunião das entidades realizada terça-feira, 27, em Porto Alegre.
Conforme o diretor do Sinpro-RS, Marcos Fuhr, a situação de instabilidade se prolonga sem soluções. “A questão principal é que a Ulbra é devedora, com débito de mais de R$ 2 bilhões à Receita Federal. Há um quadro crônico de degradação institucional e inadimplência salarial”, acusa. Segundo ele, a intenção é pedir providências à promotoria em audiência a ser agendada.
Desde terça, 30% dos funcionários do Hospital Universitário seguem paralisados. O grupo se reveza em vigília 24 horas em uma tenda instalada na frente à casa de saúde. O delegado do SindiSaúde Rudinei Camargo dos Santos informa que os atendimentos são prestados normalmente. “Não queremos que os pacientes sejam prejudicados.”
A crise financeira da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) deixa impacientes trabalhadores da saúde e da educação. Sem receber salários desde dezembro, eles aguardam ainda o pagamento do 13º salário. Sete entidades sindicais vão propor a interdição da universidade e o afastamento do reitor, Ruben Becker, ao Ministério Público Federal. A decisão saiu de reunião das entidades realizada terça-feira, 27, em Porto Alegre.
Conforme o diretor do Sinpro-RS, Marcos Fuhr, a situação de instabilidade se prolonga sem soluções. “A questão principal é que a Ulbra é devedora, com débito de mais de R$ 2 bilhões à Receita Federal. Há um quadro crônico de degradação institucional e inadimplência salarial”, acusa. Segundo ele, a intenção é pedir providências à promotoria em audiência a ser agendada.
Desde terça, 30% dos funcionários do Hospital Universitário seguem paralisados. O grupo se reveza em vigília 24 horas em uma tenda instalada na frente à casa de saúde. O delegado do SindiSaúde Rudinei Camargo dos Santos informa que os atendimentos são prestados normalmente. “Não queremos que os pacientes sejam prejudicados.”
Simers quer abertura de CPI
Representantes do Sindicato Médico do RS (Simers) entregaram à deputada federal Luciana Genro (PSol) proposta para instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara em Brasília, sobre a crise da Ulbra. Conforme o presidente do Simers e da Federação Nacional de Médicos, Paulo de Argolo Mendes, a iniciativa vem ao encontro do recebimento de denúncias de problemas nos hospitais da rede. “Casos que incluem falta de medicamentos, fechamento de leitos e cancelamento de consultas. Nossa proposta é que a União assuma a Ulbra como parte da dívida, fazendo-a funcionar.” A deputada precisa de 175 assinaturas de parlamentares para haver CPI. Uma nova reunião do Simers e Luciana Genro deve ocorrer dia 16. A direção da Ulbra, por meio de sua assessoria, informa que não se pronunciará.
fonte: http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-217,cd-173231.htm
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