Greve em Niquelândia

Os professores da Rede Municipal de Niquelândia estão em greve desde o último dia 8 de junho, para que o prefeito Ronan Rosa Batista (PTB) atenda às reivindicações da categoria. Os trabalhadores exigem o cumprimento da Lei nº 11.738/08. De acordo com a presidenta da RS do Sintego, Suely Novaes, a principal reivindicação é que o Piso seja pago retroativo a janeiro.

Conforme a Lei do Piso, o vencimento inicial para o professor P III deve ser de R$ 952,93 + 34, 33%, e o piso para o professor PIV deve ser R$ 952,93 + 55%. “Isso são apenas os dois terços. Lembramos que o piso não é teto, portanto esse valor deve ser o do vencimento inicial dos profissionais de educação do nosso município. Queremos que prevaleça a tabela salarial da Lei Municipal do Plano de Carreira.”

Pauta de reivindicações:

- Elaboração e aprovação de Plano de Carreira para os profissionais administrativos da educação;

- melhoria na qualidade da merenda escolar;

- melhores condições de trabalho para os profissionais da educação, principalmente os da zona rural;

- concurso público para servidores administrativos das escolas;

- aquisição de materiais de limpeza e higiene para as escolas;

- reforma e manutenção das escolas da zona rural;

- manutenção e construção de estradas e pontes que dão acesso às escolas;

A presidenta regional do SINTEGO diz que o momento é muito delicado, pois o movimento vem sofrendo ameaças da prefeitura, que colocou substitutos nas escolas. “O prefeito chama a polícia, corta pontos e ameaça demitir os trabalhadores em Educação. Estamos nos organizando e o movimento está forte. Faremos, nos próximos dias, panfletagem e passeatas para convocar todo o povo do município de Niquelândia para uma grande assembléia, para que todos possam nos apoiar nesse momento.

Ludwaler Rodrigues
Secretário de Comunicação