Tempos modernos. Combustíveis e energia são essenciais para o desenvolvimento da sociedade. Tornam-se produtos estratégicos para o fortalecimento de um país e por isso cobiçado por muitos.
No país, a produção e barris de petróleo passa dos dois milhões de barris, podendo dobrar facilmente essa cifra, quando as reservas do pré-sal forem devidamente exploradas.
O Brasil, um país com proporções continentais, é uma potência na agropecuária. Segundo dados do IBGE, o Brasil tem uma área produtiva de mais de 60.000.000 de ha, Segundo a FAO, o maior produtor de cana de açúcar do mundo.
Esses poucos números, sozinhos, demonstram como o Brasil pode ser independente no setor dos combustíveis. Entretanto, a Petrobras, outrora uma empresa 100% estatal, com monopólio sobre o petróleo no país, vem perdendo o controle da produção nacional, com a famigerada lei do petróleo e os leilões dos campos de extração.
Na produção de biocombustíveis, a situação não é melhor. Apesar da grande extensão de terras cultiváveis, nunca houve uma racionalização da agricultura no Brasil. Essa atividade econômica sempre foi regulada pelo mercado e pela ânsia do lucro. A reforma agrária é matéria desprezada pelos governantes. O desrespeito aos direitos trabalhistas e ao meio ambiente é a regra.
O atual governo federal, apesar de seu discurso pomposo, mantém intacta essa estrutura precária. Defendeu a produção desenfreada de etanol e cana de açúcar e os grandes usineiros sem se preocupar com as responsabilidades sócio-ambientais dos mesmos.
Goiás viveu um surto na produção de cana de açúcar. Tem, atualmente, cerca de trinta usinas, das quais vinte produzem apenas etanol. Com isso, conseguiu o primeiro lugar no ranking de libertações de escravos em 2008.
A produção de combustíveis deve ser popular, voltada para as necessidades do povo brasileiro, com planejamento e respeito aos trabalhadores e ao meio ambiente. Não podemos deixar que as grandes multinacionais tomem nossa produção de petróleo e perder uma fonte de renda que poderia ser revertida na viabilização de uma ampla reforma urbana, na construção de universidades públicas, hospitais, etc. Temos também que retomar o controle sobre o solo brasileiro, com uma ampla reforma agrária, assegurando nossa soberania alimentar e a produção racional e sustentável de biocombustíveis.
Esse projeto popular só será possível, entretanto, com a organização das classes trabalhadoras contra o projeto do grande Capital. Os governos FHC e Lula são meras marionetes dos grandes capitalistas. Por isso, propomos uma frente anticapitalista que aglutine e fortaleça os movimentos sociais, impondo um modelo democrático, popular e sustentável de desenvolvimento.
O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!
PETROBRAS 100% ESTATAL!
REFORMA AGRÁRIA JÁ!
0 Responses to O PETRÓLEO, A CANA E A TERRA TÊM QUE SER NOSSOS!
Something to say?