28/08/2009 - Medidas de combate à gripe A são detalhadas para o MP em reunião envolvendo Saúde estadual e municipal
O promotor Marcelo Celestino, coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Cidadão, reuniu-se hoje (28/8) com a secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro, e o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Paulo Rassi, para discutir o combate à gripe A (H1N1) e a implantação de um sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Outras autoridades da área também participaram do encontro.
Em relação à doença, a Secretaria Estadual informou que, além do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e do Hospital Materno Infantil (HMI), que fazem o atendimento aos casos suspeitos, já colocou à disposição mais 14 leitos no Hospital Geral de Goiânia (HGG). De acordo com a necessidade, serão canceladas cirurgias eletivas para abertura de mais vagas, detalhou a secretária Irani Ribeiro.
Ela lembrou que, como o HMI é um dos pontos destinados para o auxílio dos casos de gripe, é importante que as gestantes e crianças que não têm suspeita da doença evitem procurar atendimento nesse hospital. A secretária destacou que os profissionais de saúde não podem se negar à atender nenhum caso e informou que foi criado um comitê de crise, o que realiza reuniões semanais para tratar da gripe A. “Em momento de pandemia deve haver solidariedade e parceria”, salientou Irani.
O Estado de Goiás possui, atualmente, 197 casos confirmados de gripe A. Destes, 113 são da capital, 20 de Anápolis, 8 de Aparecida de Goiânia e o restante, casos isolados de diferentes cidades. Foi destacado na reunião que os municípios devem ter mais atenção com a saúde da família e aumentar a assistência básica, o que também seria uma forma de prevenção, não só para a influenza H1N1 como para várias outras doenças.
Regulação
Quanto à implantação de um sistema que regule o atendimento do SUS, ficou definido que, a partir de 1º de setembro, o sistema do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se comunique com a rede de saúde da capital para evitar uma demanda excessiva em certos hospitais de Goiânia. Existem nove regionais de atendimento: uma funciona na capital e as outras estão localizadas em Itumbiara, Ceres, Goiás, Anápolis, Porangatu, Rio Verde, Luziânia e Formosa.
As regionais já mantinham esse intercâmbio para a destinação dos pacientes a serem socorridos em cada localidade e agora, com o plano adotado, entrará em funcionamento o Complexo Regulador de Goiânia. O promotor explicou que, quando houver a necessidade de transferência de algum doente para a capital, o Samu regional entrará em contato com o de Goiânia para que este indique previamente para qual hospital o paciente deverá ser encaminhado.
O secretário Paulo Rassi destacou que, com o complexo, o sistema de saúde da capital será desafogado, pois, se continuasse como estava, logo chegaria a um limite. (Dayse Luan / Estagiária da Assessoria de Comunicação Social)
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